
* Ronaldo Silvestre da Silva
Ao se aproximar de mais uma eleição, o Sistema de Defesa Social vai ser explorado por muitos candidatos, os quais sempre se elegem com o mesmo discurso e sempre encontram guarita, não somente na sociedade civil, como também entre nós. Para tanto, basta lembrar que, neste curto período democrático do Brasil, elegemos poucas pessoas do Sistema de Defesa Social. Este sistema que não consegue retirar de seus quadros um representante, pois não se tem, ou se teve até hoje, uma organização para mudar essa conjuntura que se desenha.
Para se ter uma ideia, somente dentro deste sistema, que agrega Polícia e Bombeiro Militar, ativos e inativos, Polícia Federal, Polícia Civil, Guardas Municipais, agentes penitenciários, pensionistas, existem mais de 230 mil votos diretos que, trabalhados junto aos familiares, poderia ser quadruplicado, elegendo assim representantes que poderiam nos defender e nos auxiliar em conquistas para a classe. Mas a cada eleição o que acontece? Os votos se pulverizam, na medida em que não unimos força em torno do lançamento de uma candidatura unificada que consiga agregar todos os votos em torno de uma só legenda ou coligação, e que nos represente junto aos poderes constituídos, para que possamos melhorar as nossas condições de trabalho, salário, ascenção à carreira, etc.